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Betta Splendens

Família: Osphronemidae
Espécie: B. splendens
Nome binomial: Betta splendens (Regan, 1910)

Nome Popular: Betta splendens, Peixe-de-Briga (Brasil), Combatente ou Peixe Lutador (Portugal), Pez Luchador de Siam (Espanha), Kampffisch (Alemanha), Siamese Fighting Fish (EUA), ou simplesmente Betta

Origem: Ásia (Tailândia, Indonésia, Vietnã, China e outros)

Comportamento: Os machos só são agressivos com outros machos da mesma espécie e as fêmeas em geral são pacíficas.

Tamanho adulto: Aproximadamente 7cm

pH: 6,6 a 7,2 (Ideal= 7,0)

Temperatura: 25 a 32ºC (Ideal = 27,5ºC)

Dimorfismo sexual: O macho possui as nadadeiras mais desenvolvidas.

Alimentação: Carnívoro. Ração, patê, artêmia salina, branchonetas, tubifex, insetos, larvas, etc

Aquário recomendado: 20 litros, entretanto podem ser usados tranquilamente aquários menores

Reprodução: Ovíparo

Habitat: Regiões alagadiças com águas estagnadas e pobres em oxigênio, como brejos, pântanos e campos de plantação de arroz

Mais informações e curiosidades:

Em 1849, Cantor foi o primeiro a descrever o peixe cientificamente, como Macropodus pugnax, mas em 1909 o ictiologista americano Tate Regan percebe que já havia espécie com esse nome e a rebatiza com o nome atual, Betta splendens.

A origem do seu nome vem da associação com uma tribo guerreira, os Ikan Bettah, a qual dominava as regiões do antigo Sião, onde os guerreiros eram chamados de Bettahs. A relação com os antigos guerreiros é evidente, uma vez que o Betta é um peixe bastante territorialista, tornando-se violento quando em contato com outros machos da mesma espécie.

Na sua forma selvagem os Bettas apresentam uma coloração discreta (cor opaca) que se confunde com o meio ambiente e com alguns tons de vermelho e azul nas barbatanas, são menores e menos agressivos que as formas domésticas. Na natureza podem ser encontrados nas bermas dos campos de arrozais, regatos, e pequenos lagos. O sistema social desta espécie é um sistema territorial em que durante a época de reprodução (época das chuvas) os machos defendem um território formado em redor de um "ninho-bolha", que eles próprios constroem e mantém. As fêmeas visitam os machos que as cortejam até estas libertarem os ovos. Em seguida e após a fertilização, os machos colocam os ovos no ninho e expulsam as fêmeas do território.

A reprodução em cativeiro é relativamente simples, bastando para isso um aquário (que pode ser pequeno) e um pequeno recipiente transparente. No aquário, coloca-se um macho, enquanto coloca-se a fêmea no pequeno recipiente. Em seguida, o recipiente (com a boca para cima) é colocado dentro do aquário, que terá um nível de água insuficiente para cobrir o recipiente. Uma vez visualizando a fêmea, o macho irá iniciar a construção do ninho, formado por diversas bolhas na superfície. Essa tarefa pode ser facilitada por algo que fique na superfície da água, como um isopor ou pedaço de plástico, o que evita que o ninho se prenda ao recipiente da fêmea. Uma vez construído o ninho, é o momento de soltar a fêmea, que será cortejada e envolvida pelo macho (abraço nupcial). Sob pressão, ela expelirá os ovos, que serão fertilizados e colocados no ninho pelo macho, com a boca. Uma vez concluído esta etapa, a fêmea deve ser retirada para não ser morta pelo macho. Este será responsável por cuidar dos ninhos e dos alevinos após o nascimento, devolvendo ao ninho os que caem.

Este peixe tem a particularidade de respirar o ar atmosférico, graças a órgãos chamados de labirintos, que fazem com que o ar passe bem próximo da corrente sanguínea dele, proporcionando a troca de oxigênio com o sangue por meio de difusão. Mas apesar dos Bettas serem labirintídeos, esse órgão faz com que ele consiga sobreviver em águas mais pobres em oxigênio, mas isso não é sinónimo de água poluída. Pode-se observar que o betta possuí a boca projetada para cima, para mais fácil absorção do ar na superfície.

Peixes com labirinto têm uma outra característica, todos os órgãos internos estão comprimidos na parte dianteira do corpo, de modo que a parte traseira tem somente a espinha, músculos e parte da bexiga natatória. O corpo do peixe é assim notavelmente flexível e explica a particular aerodinâmica dos Bettas.

O labirinto (Fig. acima) é composto por um número indeterminado de finas placas ósseas na cavidade do ouvido, unidas a um apoio ósseo e fixadas à extremidade superior do quarto arco branquial. O ar é aspirado sendo, então, automaticamente comprimido dentro do labirinto, o oxigênio é absorvido diretamente pelo fluxo sangüíneo, e o ar pobre de oxigênio é rejeitado sob a forma de simples bolhas.

Leia mais sobre este peixe:
- A Anatomia do Betta Splendens
- Como criar um Betta splendens
- Genética do Betta
- Guia para criação de Bettas - Tradução do IBC
- O abraço nupcial dos Bettas
 
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